Da redação
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A cada dia, surgem indícios de que a crise econômica pode estar sendo superada em todo o país, incluindo Minas Gerais. A torcida é grande, especialmente entres os cerca de 12 milhões de desempregados em todos os estados.
Dado recente indica que Minas Gerais chega a 2020 com mais de 750 mil negócios formalizados em plena atividade. Isso foi possível graça ao crescimento do número de abertura de novos empresas, que superou 53,7 mil novos negócios em 2019 – percentual que ficou 15% acima do total registrado no ano anterior.
De acordo com a Junta Comercial do Estado de
Minas Gerais (Jucemg),
o Estado conta, hoje, no início de 2020, com 751.450 empresas ativas. Destas,
quase 364 mil atuam no setor de serviços, pouco menos de 309 mil estão no setor
de comércio, e outras 79 mil são indústrias.
Agrupadas
por porte, 600 mil são microempresas (receita bruta anual igual ou inferior a
R$ 360 mil). As Empresas de Pequeno Porte (EPP), com faturamento anual entre R$
360 mil e R$ 4,8 milhões, são 59 mil no estado. Outras 92 mil são empresas de
maior porte, com receita bruta superior a R$ 4,8 milhões por ano.
Os registros da Jucemg apontam a tendência de crescimento do setor de serviços,
que responde por 65,9% do total de empresas abertas no estado em 2019 – outros
27,9% são estabelecimentos comerciais, e 6,2% são da área industrial. Em 2018,
esses números foram, respectivamente, 64,3%, 28,9% e 6,8%.
Para o vice-presidente da Jucemg, Sauro Henrique de Almeida, o aumento do número de abertura de empresas no estado é reflexo das medidas para simplificação dos processos adotadas pela Jucemg, em conformidade com a política de desburocratização proposta pelo Governo Romeu Zema e a Lei da Liberdade Econômica (13.874/19). Nesse sentido, Almeida destaca o sistema de registro automático de empresas, desenvolvido e lançado pela instituição em abril. “Hoje, você abre uma empresa on-line e faz o registro imediatamente”, afirma.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.
Tem que ser considerado o fator PJ “pejotização” de boa parte de colaboradores que tinham carteira assinada. Hoje ocorre uma avalanche de empresas que estão transformando funcionários em PJs. Os dados do crescimento de empresas de serviços devem ser acompanhados dos dados de desligamento do regime CLT de profissionais como técnicos, engenherios, etc