Da redação
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A proximidade das festas de fim de ano deve reanimar, mesmo que momentaneamente, a economia mineira. É o que prevê estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), apontando que quase R$ 20 bilhões devem ser injetados no estado com o pagamento do 13º salário.
Em Minas Gerais, cerca de 8,6 milhões de trabalhadores irão receber o benefício, o que corresponde a quase 30% da região Sudeste e 10,7% do total nacional. No país, o rendimento médio adicional de cada beneficiado será de R$ 2.451.
A perspectiva apontada pelo estudo já reflete entre os empresários. Pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) apontou que o Indicador de Confiança do Empresário (ICE) chegou aos 71,3 pontos – maior índice da série histórica iniciada em 2016.
“A confiança dos empresários aumentou tanto na economia interna neste momento quanto para os próximos seis meses. O desemprego, embora alto, está em desaceleração e o 13º salário é o que fomenta a economia do comércio no segundo semestre”, detalha a economista da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Ana Paula Bastos.
Quitação de dívidas também será prioridade
Três em cada 10 trabalhadores na capital mineira vão usar o 13º salário para quitar contas atrasadas, revela monitoramento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead/UFMG).
De acordo com o estudo, 29,9% dos entrevistados disseram que irão pagar boletos, dívidas com cartão de crédito, cheque especial, financiamentos, dentre outros. O percentual é maior do que o registrado no ano passado, quando 25,77% usaram a quantia para colocar as contas em dia.
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