Combate à sonegação: operação em MG atinge 80 empresas em 47 municípios

São alvos da fiscalização empresas, supostamente de fachada, que emitiam notas fiscais “frias”

(Foto: divulgação/Receita Estadual)

Da redação
redacao@interessedeminas.com.br

Uma operação da Receita Estadual de Minas Gerais foi deflagrada para apurar a atuação de 80 empresas criadas para “esquentar” mercadorias sem procedência e sonegar impostos por meio de emissão de notas fiscais “frias”. O volume das operações praticadas pode alcançar R$ 30 milhões.

A fiscalização, realizada em 20 e 21 de fevereiro, envolveu 180 servidores em 47 municípios. As investigações foram conduzidas por um grupo de auditores fiscais da Receita Estadual, que trabalhou com um universo de aproximadamente 10 mil empresas – dos segmentos de indústria, atacado e varejo -, a partir do cruzamento de dados desses contribuintes.

Itens foram minuciosamente analisados, como a capacidade financeira dos sócios; as estruturas físicas dos estabelecimentos; e empresas com objeto social distinto do tipo de operações que executa.

Setores atingidos pela operação

Dentre os principais setores fiscalizados na operação, estão os de metalurgia, plásticos, têxtil, calçados, bebidas, combustíveis, cigarros, automotores, material de construção e móveis.

O superintendente de Fiscalização Carlos Renato Confar afirma que “a Receita Estadual trabalha no combate à sonegação para garantir um ambiente de concorrência leal para quem investe ou quer investir em Minas Gerais”.

Confar reiterou, ainda, que as ações do Fisco mineiro são voltadas para a mudança de comportamento dos contribuintes, ampliação da base de tributação e crescimento da arrecadação, permitindo ao Governo do Estado implementar suas políticas públicas.

A operação foi realizada nos seguintes municípios:

  1. Alterosa
  2. Andradas
  3. Antônio Prado de Minas
  4. Araguari
  5. Arceburgo
  6. Belo Horizonte
  7. Betim
  8. Boa Esperança
  9. Bom Despacho
  10. Brasilândia de Minas
  11. Cláudio
  12. Contagem
  13. Corinto
  14. Delta
  15. Divinópolis
  16. Elói Mendes
  17. Extrema
  18. Formiga
  19. Governador Valadares
  20. Itaobim
  21. Jacutinga
  22. Juiz de Fora
  23. Malacacheta
  24. Manhuaçu
  25. Monte Belo
  26. Muriaé
  27. Nova Lima
  28. Ouro Fino
  29. Paracatu
  30. Passos
  31. Perdizes
  32. Poços de Caldas
  33. Ponte Nova
  34. Pouso Alegre
  35. Riachinho
  36. Rio Paranaíba
  37. Santa Rita do Sapucaí
  38. Santana do Paraíso
  39. São João del-Rei
  40. Sarzedo
  41. Sete Lagoas
  42. Teófilo Otoni
  43. Tocantins
  44. Três Corações
  45. Uberaba
  46. Uberlândia
  47. Visconde do Rio Branco

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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Soriano

Barrar as empresas do do Estado do Espirito Santo que estão acabando com o comercio de Minas Gerais, não fazem nada.

Marcelo Marzano

Anos após a explosão do e-commerce o governo de nosso estado parece não saber que ele existe. Minas está semi-morta na guerra fiscal que está destruindo nossa atividade econômica. Estado quebrado, impostos impeditivos (antecipação de ICMS, ST), incapacidade de acompanhar as mudanças estruturais, migração para GO ou ES. Uma demonstração de total incompetência desse governo e dos anteriores. Não conseguem fiscalizar nem empresas físicas, quem dirá empresas virtuais.