Apesar da crise, comércio mineiro está otimista com vendas de Natal - Interesse de Minas

Apesar da crise, comércio mineiro está otimista com vendas de Natal

Pesquisa da Fecomércio MG aponta que 53,7% das empresas acreditam que vão vender mais que no ano passado

  • por em 12 de dezembro de 2019 | atualizado: 13/02/2020 - 12:15

(Foto: freepik.com)

Da redação
redacao@interessedeminas.com.br

Apesar da crise econômica que ainda assola o país, o comércio mineiro está confiante no desempenho das vendas de Natal. Pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG) aponta que 53,7% das empresas acreditam que vão vender mais que no ano passado. A data é a mais importante para o setor, envolvendo diversas cadeias de produtos e serviços.

“O otimismo do comércio varejista se deve ao avanço dos indicadores econômicos e de medidas recentes do governo, como a liberação dos saques do FGTS, que incrementaram o setor no segundo semestre do ano”, avalia o economista-chefe da Federação, Guilherme Almeida.

A Fecomércio também fez um levantamento da intenção dos consumidores na capital mineira. A maioria dos belo-horizontinos (67,7%) deve presentear neste Natal, sendo que 38% dos entrevistados pretendem gastar até R$ 200. A análise também aponta que 64,8% dos clientes estão otimistas para o Natal, índice superior ao registrado em 2018 (56,9%).

Para Almeida, o resultado indica uma melhora na confiança do consumidor. “O Natal possui grande apelo emocional para os consumidores. Esse fator, somado ao otimismo das famílias em relação às mudanças na economia do país, impacta positivamente nas compras de fim de ano. Mas, ainda assim, é preciso planejar os gastos para não descontrolar as finanças e impactar os compromissos previstos para o início do ano”, destaca.

A expectativa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) também é positiva. A instituição acredita que R$ 3,39 bilhões serão injetados no comércio de Belo Horizonte com as vendas de Natal, uma alta de 3,62% em relação a 2018.

“Estamos com indicadores econômicos em patamares menores, com destaque para a inflação e taxa de juros, além da redução do desemprego. Juntos estes fatores contribuem para que os belo-horizontinos tenham renda disponível para retornarem ao mercado do consumo”, explica o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.

“Além disso, com a redução da inadimplência, os moradores da capital novamente têm acesso ao crédito, o que é muito importante para o aquecimento do comércio”, acrescenta.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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