Da redação
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O tremor de terra ocorrido em Congonhas na noite da última segunda-feira (25) tornou ainda mais perturbadora a rotina dos moradores da cidade da região Central de Minas, que abriga a barragem Casa de Pedra – a maior do país construída em área urbana.
O risco de rompimento do reservatório já aterrorizava moradores, conforme mostrado por Interesse de Minas em março. Agora, com o abalo de 3,2 graus na escala Richter, o medo se tornou ainda maior.
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Em inspeção feita pela Agência Nacional de Mineração (ANM), a barragem não apresentou dano na estrutura. Mas, segundo o órgão, apesar de a Casa de Pedra ser considerada de baixo risco, a proximidade com as casas torna alto o dano potencial associado.
Os números assustam. O reservatório tem capacidade para armazenar cerca de 50 milhões de metros cúbicos de rejeitos e mede 76 metros de altura. De acordo com estimativas do Ministério Público, diante de um eventual rompimento, a lama chegaria às primeiras casas em 30 segundos, o que tornaria impossível a intervenção dos Bombeiros ou Defesa Civil.
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