João Carlos Firpe Penna
joaocarlos@interessedeminas.com.br
Nos últimos dias e semanas, diversos indicadores passaram a sinalizar a possível e tão esperada retomada do crescimento econômico no país e em Minas Gerais. O mais recente deles acaba de ser divulgado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).
De acordo com a entidade, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) retomou sua trajetória de crescimento e atingiu 62,6 pontos em novembro, contra 59,6 em outubro, com alta de 3 pontos. Como se sabe, este indicador é fundamental, pois representa a disposição do setor produtivo – em especial a indústria – de voltar a investir, produzir e gerar empregos.
A pesquisa da Fiemg, que mostra o aumento do ICEI, foi realizada com empresários de todos os portes e de todos os setores industriais. Assim, explica o estudo, configura-se uma tendência positiva de retomada do crescimento e não apenas uma percepção setorizada. O otimismo se justifica: nenhum empresário volta a produzir e a gerar empregos senão estiver absolutamente convencido de que o cenário da economia é favorável.
Segundo a entidade, desde outubro de 2018, o índice aponta empresários confiantes, com valores acima de 50 pontos – fronteira entre confiança e falta de confiança. O estudo é realizado pela Gerência de Estudos Econômicos da Fiemg, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Motivos da confiança
De fato, os motivos para a recuperação da confiança do empresário industrial são bem tangíveis: a melhora das perspectivas de crescimento econômico, a recuperação gradual do mercado de trabalho, a inflação controlada e os juros que estão nos mais baixos patamares da história e, dizem os especialistas, vão cair ainda mais.
O portal Interesse de Minas vem demonstrando que uma sinalização de retomada do crescimento neste momento, ainda na reta final de 2019, é fundamental para que 2020 comece com reais perspectivas de consolidação do processo de retomada do crescimento econômico e geração de empregos.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.