Alerta: uso do celular ao volante em MG gera 124 mil multas em 9 meses - Interesse de Minas

Alerta: uso do celular ao volante em MG gera 124 mil multas em 9 meses

A infração considerada grave acarreta perda de até sete pontos na carteira e custa R$ 293 ao motorista

  • por em 31 de outubro de 2019 | atualizado: 13/02/2020 - 12:15

(Foto: freepik.com)

Da redação
redacao@interessedeminas.com.br

O uso do celular ao volante gera 408 multas de trânsito por dia em Minas Gerais. A informação é do Departamento de Trânsito (Detran). De janeiro a setembro deste ano – nove meses –  foram mais de 124 mil multas.

A infração considerada grave acarreta perda de até sete pontos na carteira e custa R$ 293 ao motorista, mas nem o prejuízo financeiro elevado tem servido para sensibilizar os motoristas e evitar ou pelo menos reduzir as infrações de trânsito.

As estatísticas do Detran contabilizam multas aplicadas em vias que estão dentro do perímetro urbano e também nas estradas, onde o perigo aumenta já que os condutores podem trafegar com velocidades que chegam a 110 km/h.

Especialistas advertem que o comportamento dos motoristas está muito perto de se tornar um problema de saúde pública. Porta-voz do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPTran) em Belo Horizonte, o tenente Marco Antônio Said alerta para os perigos que os smartphones representam. 

“É como se o aparelho tivesse se tornado um órgão vital para o ser humano. É algo que tira a atenção do trânsito e leva a pessoa a colocar em risco a sua própria segurança e a segurança de quem está à sua volta”, explica.

O uso do celular na direção, explica Said, já é a segunda maior causa de acidentes de trânsito no país. “Só perde para o excesso de velocidade. É um comportamento comum, independentemente do nível de escolaridade. Os flagrantes acontecem o tempo inteiro, inclusive com motoristas de ônibus”, destaca.

Mudança de cenário

Para o tenente, a única forma de mudar o comportamento dos condutores é reforçando as estratégias já adotadas. “Precisamos aumentar o número de campanhas de conscientização, fazer trabalhos focados nas crianças, que além de alertarem os pais, serão a nova geração de motoristas”, explica. “Além disso, é claro, vale reforçar a fiscalização”, conclui Said.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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