Da redação
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Mesmo com muito atraso na agenda de tentativa resgate da economia mineira em 2019, após a tragédia de Brumadinho, autoridades do poder legislativo e do empresariado estão se mobilizando em Brasília em defesa dos interesses de Minas.
O estado, que historicamente sempre ocupou posição de destaque no cenário político e econômico nacional, vem perdendo esse protagonismo com rapidez e intensidade.
Iniciativa com este objetivo acaba de ser realizada em Brasília, onde o presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, reuniu-se com o ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Luiz Eduardo Baptista Ramos Pereira, para apresentar o “Plano de Investimento – Pacto por Minas”, que prevê investimentos superiores a R$ 40 bilhões no estado. Roscoe estava acompanhado pelos senadores mineiros Antônio Anastasia e Rodrigo Pacheco.
O presidente da Fiemg explicou que a implantação dos projetos estruturantes previstos no Plano de Investimentos pode impactar positivamente a economia do estado. Ele ressaltou que a maior parte dos recursos apresentados no plano prevê alocação de recursos privados que só precisam de uma aceleração nas concessões ou mesmo nas licenças do governo federal. “Esses investimentos vão melhorar a qualidade de vida dos mineiros e acelerar a retomada do crescimento da economia do estado. É importante que Minas Gerais receba uma atenção especial do governo federal”, disse.
O documento apresenta levantamentos realizados pelo Conselho de Infraestrutura da entidade (Coinfra) e levou em consideração ações que podem ser executadas com volumes menores de recursos e tem grande impacto econômico e social. O Plano de Investimentos levado a Brasília é dividido por setores – infraestrutura, energia, habitação, saneamento básico e saúde. A previsão total de investimentos soma R$ 44 bilhões – R$ 20 bi de recursos públicos e R$ 24 bi de recursos privados.
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