Patrícia Adriely
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A decisão do Governo Federal de liberar os saques nas contas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) pode trazer grande alívio no orçamento das famílias mineiras. E a importância desta situação pode ser medida quando se sabe que, hoje, os mineiros em atraso com suas dívidas superam a média brasileira.
Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontam que 31% das famílias endividadas em Minas Gerais estão inadimplentes, ou seja, que não conseguem pagar suas dívidas no prazo estipulado. A média nacional é 23,6%.
O limite de saque determinado pelo governo para esse ano é de R$ 500, a partir de setembro. Para a economista da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG), Barbara Guimarães, o impacto desse valor vai ser muito pequeno na economia no curto prazo.
“É uma medida para alavancar as famílias, ou seja, criar condições para que possam pagar suas dívidas e consumir em pequena magnitude. Ao pagar essas dívidas, a tendência é recuperar o crédito e, com o nome limpo, voltar a fazer compras a prazo. Isso aquece o comércio e estimula a economia. Os empresários ficam mais confiantes e podem voltar a investir e gerar empregos”, afirma ela.
Outros levantamentos realizados recentemente pela Fecomércio- MG, para medir a confiança dos empresários e a satisfação dos consumidores, mostram cenário negativo. Em junho, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) caiu para 109,7 pontos, ante 114,2 em maio. A Intenção de Consumo das famílias (ICF) ficou em 84,7 pontos, contra 91,2 no mês anterior.
Bárbara diz que liberação do FGTS pode ajudar a aumentar esses índices em pequena escala, mas não são suficientes. “Essa melhora depende muito mais da aprovação das reformas estruturais que estão na pauta do governo e do Congresso Nacional – entre elas as reformas da Previdência e a tributária”.
Ela explica: “Estas reformas são fundamentais para criar um ambiente mais propício para a volta dos investimentos e, com eles, da geração de empregos, o que é fundamental para um país que tem 13 milhões de desempregados e mais 15 milhões que tem ocupações precárias”, finaliza.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.
Essa proposta foi uma tremenda facada no trabalhador. Este valor não vai resolver o problema da grande maioria e vai deixar o mesmo preso ao sistema.
é só não pegar, ninguém é obrigado oras !
Não foi este o objetivo da proposta.
É óbvio que 500,00 não vai resolver o problema financeiro de ninguém. Quem quiser pegar que pegue, isso é para injetar mais grana na economia, isso é para fazer vc gastar seu dinheiro pagando alguma conta ou comprando algo. Afff, quem quiser pegar pega, quem não quiser que deixe onde está, simples assim.
Desisto. Bom trabalho para você.
Insisto ! VOCÊ DISSE QUE NÃO FOI ESTE O OBJETIVO DA PROPOSTA, qual foi então ?
PURA VDD
O confisco do FGTS do trabalhador que pede demissão é uma pi-lan-tra-gem. Recolhe aquilo que é seu e depois você não tem direito de usufruir, a não ser que esteja morrendo de câncer ou que a enchente leve sua casa. Aí, de vez em quando fazem uma graça e liberam uma parte daquilo que supostamente é seu, mas que você não pode por a mão.
PRO INFERNO ELES COM ESSES 500$ EU QUERO SACAR O MEU DINHEIRO TODO QUE ASSIM CONSIGO PAGAR MINHAS DIVIDAS E FAZER ALGO NA MINHA CASA, 500$ VAI PAGAR O QUE EU GASTEI FINAL DE SEMANA.