Da redação
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O portal Interesse de Minas passa a publicar, desde sua criação, esta coluna, em homenagem às velhas e grandes raposas da política do estado, com causos narrados por conceituados jornalistas.
O primeiro deles é de Carmo Chagas, um grande colecionador de histórias folclóricas da política mineira. Ele começou a carreira em 1962, no Correio da Manhã, e acumulou passagens em cargos de direção em grandes veículos, como Veja e Playboy (redator-chefe), Nova Cultural (diretor-editorial), O Estado de S. Paulo (editor-executivo), Jornal da Tarde e revista Afinal (editor).
A maioria das histórias de Chagas está publicada no livro “Política, Arte de Minas”, de sua autoria. A escolha desse causo é uma homenagem ao atual momento político, quando muita gente que “investiu” nas campanhas eleitorais tenta embarcar nos novos governos…
Um correligionário procura José
Maria de Alkmim, na Secretaria das Finanças: “Vim saber do emprego que o
senhor me prometeu”. Na hora, o secretário pega o telefone, disca, espera
meio minuto e começa a falar: “Chefe, lembra daquele emprego que você me
prometeu? Para o nosso correligionário? Você esqueceu, Juscelino? Mas vai dar
um jeito, não é? Posso ficar tranquilo? Então está ótimo, está certo. Um
abraço”. Desliga e diz para o correligionário: “Está nas mãos do
governador. Daqui por diante, entenda-se direto com a assessoria dele”, O correligionário
sai feliz, sem perceber que o fio do telefone não estava ligado a nenhuma
tomada. |
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