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O que todos os pontos do título acima têm em comum, no contexto histórico, econômico e político de Minas Gerais? Para costurarmos todos eles, em busca de uma resposta mais reflexiva, é preciso resgatar alguns fatos do passado e atuais da economia de Minas.
Vejamos alguns deles:
Vale lembrar que essa não é a primeira vez que a venda da Cemig é cogitada. Em 1997, o ex-governador Eduardo Azeredo firmou um acordo e um grupo privado adquiriu parte do capital votante da empresa.
Em 1999, o sucessor de Azeredo, Itamar Franco, conseguiu reverter a venda na justiça e promulgou a emenda na Constituição mineira que introduziu o referendo, dificultando a privatização da Companhia.
Hoje, a Cemig tem participação em mais de 175 empresas, além de consórcios e fundos de participação. Ela conta com 140 mil acionistas, e suas ações são negociadas nas Bolsas de Valores de São Paulo, Nova Iorque e Madri. Ela opera nas áreas de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica e ainda na distribuição de gás natural, por meio da Gasmig, e no uso eficiente de energia.
A análise, mais uma vez, remete ao debate sobre o papel do estado na economia, como já se ressaltou aqui.
A questão envolve também o poder legislativo. Deputados estaduais têm divergências sobre o processo de privatização. O tema foi debatido na mais recente reunião do evento Assembleia Fiscaliza, com a presença do secretário de Desenvolvimento Econômico do governo de Minas, Manoel Vitor de Mendonça.
Ele reforçou a proposta de venda de estatais como condição de Minas aderir ao RRF da União. O Secretário informa que o governo Zema já reduziu, em 61%, o número de conselheiros nas empresas públicas e desenvolve projeto de valorização das estatais, visando melhorar o valor de venda dessas empresas. Ainda segundo ele, o governo Zema já garantiu investimentos de R$ 4,8 bilhões para Minas em seus seis primeiros meses de mandato.
De qualquer forma, parlamentares não estão exatamente satisfeitos com o Executivo, que ainda não começou a liberar os R$ 5 milhões a que cada parlamentar tem direito no orçamento anual do estado. E o governo sinaliza que pelo menos a metade desses recursos só será liberada no ano que vem.
Por sua vez, Zema quer vender a Cemig ainda neste ano, para ter acesso ao RRF. Garantir a liberação de todos os recursos dos parlamentares pode ser a moeda de troca para a aprovação da mudança na Constituição mineira para suprimir dela a realização do referendo.
Em outras palavras: mesmo estando só há seis meses no poder, Zema já atua com desenvoltura para acabar com um patrimônio criado por JK para Minas.
A história permitirá comparar, com exatidão, qual desses dois projetos terá sido melhor para Minas Gerais. Se JK, com sua visão desenvolvimentista, ou Zema, com sua postura financeiro-mercadológica.
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Mas acabar com o patrimônio criado por JK para Minas? Acabar? Que eu saiba, vender é vender, não acabar. Vai desfazer-se de um patrimônio pelo quanto ele vale e receber o dinheiro. Mania desse povo que fala que vender é "entregar". Vc tá falido, não tem dinheiro pra pagar seus funcionários, atolado em dívida vende seu patrimônio e arruma a casa.
Mesmo papo de Collor, Itamar, FHC, etc...Vender, vender, vender
E a casa foi arrumada que é uma beleza, dívidas foram na estratosfera
Zema , um aventureiro. Mais uma cagada que os mineiros fizeram... Colocar essa criatura no governo do nosso estado. Agora aguentem, vai entregar tudo e continuaremos na mesma....Contas mais caras, Cemig sem investimento, lucros que poderiam ser usados no estado, na própria CEMIG, aí serão mandados para fora do país. É isso que vocês mineiros querem, é isso que JK queria quando criou a CEMIG ??? Mas ele, o governador, abandonou as empresas promissoras e ricas que tem para ser governador, por idealismo, para ganhar pouco menos de 15.000 por mês. Que homem benevolente.......