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Com a pandemia do novo coronavírus, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) fechou 2020 com desembolso nominal recorde em sua história: R$ 2,85 bilhões, alta de 118% em relação a 2019. O segmento que apresentou o maior crescimento do desembolso foi o de micro e pequenas empresas, um dos mais afetados pela pandemia. Ele recebeu R$ 906,2 milhões, mais de quatro vezes (+343%) o liberado em 2019 e, também, recorde na história do Banco.
“Os resultados recordes, especialmente os voltados para micro e pequenas empresas, demonstram que o BDMG tem cumprido seu mandato de banco de desenvolvimento neste cenário desafiador, desencadeado pela pandemia. Conseguimos equilibrar a alta demanda por crédito com a necessidade de preservação da solidez financeira da instituição”, afirma Sergio Gusmão, presidente do banco.
Desde a decretação oficial da pandemia, em março, o BDMG buscou ajustar seu portfólio de produtos à nova realidade, provendo maior liquidez ao mercado. “Reduzimos nossas taxas, ampliamos os prazos de pagamento, abrimos um programa de renegociação de dívidas, criamos ou ampliamos programas de crédito focados em micro e pequenas empresas e também criamos condições exclusivas para empresas do setor da saúde. Vale destacar também que, por meio de nossa plataforma digital, o micro e pequeno empresário podem requisitar crédito de forma online, com mais agilidade e menos burocracia”, destaca Sergio Gusmão.
O BDMG também foi a 2ª instituição financeira do país a aderir ao Pronampe, programa de crédito do Governo Federal de apoio às micro e pequenas empresas e firmou uma parceria com o Sebrae para oferecer capacitações em gestão financeira gratuitamente a seus clientes.
Outro recorde batido pelo BDMG, em 2020, refere-se ao volume de recursos captados no mercado: R$ 2,3 bilhões, visando dar lastro financeiro para a manutenção ou estruturação de novas linhas de crédito. As captações se deram com instituições internacionais como Fonplata, Banco Cargill, Agência Francesa de Desenvolvimento, além da negociação com o Banco Europeu de Investimento para a flexibilização de recursos já captados para uso nos programas emergenciais relacionados à Covid-19.
A última destas operações no mercado internacional ocorreu em 29/12/20, na Bolsa de Nova Iorque, quando o BID Invest adquiriu US$ 50 milhões em Títulos Sustentáveis emitidos pelo BDMG. Foi a primeira vez que um banco público brasileiro emitiu um título deste tipo, que é destinado ao financiamento de projetos com enfoque ambiental e/ou social de empresas de todos os portes e municípios.
Com base na metodologia Insumo-Produto, da Fundação João Pinheiro, estima-se que a atuação do BDMG, até o mês de novembro de 2020 (último dado disponível), tenha estimulado 25.140 empregos e adicionado R$ 913,6 milhões à produção mineira, além da geração de R$ 70,5 milhões de ICMS.
Cerca de 57% do volume total desembolsado em 2020 tiveram sua destinação associada a pelo menos um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), agenda global das Nações Unidas que orienta a estratégia de atuação do banco. Neste contexto, destacam-se os desembolsos de R$ 97,8 milhões para projetos de energia renovável (especialmente fotovoltaica), superiores em 67% aos de 2019. Quando em operação, estes projetos permitirão um aumento de 32 MW na capacidade instalada de energia no estado, o suficiente para suprir o consumo de mais de 28 mil domicílios/ano e evitar a emissão de mais de 6.000 tCO2e/ano.
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