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Na semana em que é celebrado o Dia Nacional da Mata Atlântica, Minas não tem muito o que comemorar. O estado voltou ao primeiro lugar no ranking nacional de devastação desse bioma e derrubou, em 2017 e 2018, pelo menos 3.379 hectares de área verde.
Os dados são do Atlas da Mata Atlântica e apontam que Minas caminha na contramão do país: nove dos 17 estados que têm essa vegetação estão no nível do desmatamento zero.
Mais do que isso: nos últimos dois anos, foram desmatados 113 quilômetros quadrados nos demais estados que têm o bioma, o menor índice registrado pela Fundação SOS Mata Atlântica desde 1985. Em Minas, ao contrário, esse índice subiu. Uma evidência de que o estado precisa se preocupar.
Para efeito de comparação, o Paraná – segundo colocado no ranking – desmatou 60% menos Mata Atlântica no mesmo período, cerca de 2.049 hectares. Em outra listagem elaborada pelo aplicativo “Aqui tem mata?”, o município mineiro de Águas Vermelhas, situado no Norte do estado, aparece como o maior devastador do país entre os anos 2000 e 2017.
No mesmo levantamento, as cidades mineiras de Jequitinhonha e Gameleira aparecem em segundo e quinto lugares, respectivamente. Para o diretor de políticas públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, o mau desempenho de Minas reflete um certo relaxamento nas ações de controle.
Ele garante que a região do Jequitinhonha continua sendo um ponto de tensão no estado, sobretudo por causa da produção de carvão para uso na siderurgia. Uma ação emergencial, aponta o especialista, é investir em mais fiscalização. “Não é prender o trabalhador que está dentro dos fornos produzindo carvão, mas, sim, os compradores daquele material que é ilegal”, diz Mantovani.
A grande preocupação das entidades de proteção do meio ambiente em Minas é construir um plano de proteção de biomas que reforce a importância da Mata Atlântica como um patrimônio natural. “Quanto mais se diminui essa área, mais ela ganha relevância”, garante Maria Dalce Ricas, superintendente executiva da Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda).
A ambientalista defende que até a grade curricular da educação pública precisa ter conteúdos que expliquem para os estudantes o quanto esse ecossistema é vital. “É uma desonra para Minas voltar ao primeiro lugar do país no ranking de desmatamento, sobretudo em um momento que a maioria dos estados está indo na direção contrária”, lamenta.
De acordo com a superintendente, a expansão urbana, a mineração e o agronegócio podem ser os principais motivos para que o estado esteja voltando a desmatar mais áreas de Mata Atlântica.
Ela explica que, além da derrubada de árvores clandestina, feita de forma criminosa, a supressão autorizada também pode ser problemática se não for acompanhada pela sociedade.
“Infelizmente, não há mais acesso aos dados de autorizações, com raras exceções. É até difícil acreditar que o motivo seja o carvão. Se for, é uma evidência de fiscalização deficiente”, avalia.
Por nota, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad-MG) informou que o Instituto Estadual de Florestas (IEF) está promovendo a restauração de 450 hectares de áreas de Mata Atlântica, na bacia dos rios Pomba e Muriaé, na Zona da Mata Mineira.
Além disso, a pasta destacou que “o Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) realiza fiscalizações rotineiras nas áreas de desmatamento, tanto nas áreas monitoradas pelo IEF quanto em atendimento às denúncias recebidas pelo órgão”.
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