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A conturbada transição do governo Fernando Pimentel (PT) para o governo Romeu Zema, do Partido Novo, já criou a primeira crise do novo governo de Minas Gerais. A exoneração de mais de seis mil servidores comissionados do estado provocou um caos administrativo e obrigou o novo governador a reconduzir profissionais aos seus cargos para a “manutenção de serviços emergenciais ou contínuos”.
O governo Pimentel alega que as exonerações aconteceram por pedido do novo governo, enquanto o novo secretário de Planejamento e Gestão, Otto Levy Reis, afirma que o novo governo queria fazer as exonerações com mais calma e isso “não foi um pedido de Romeu Zema”. A trapalhada na transição, no fim das contas, afeta a população qu e usa os serviços e milhares de famílias.
A exoneração em massa causou transtornos especialmente na Cultura e na imprensa. A Rede Minas está parada e correu o risco de ficar até sem sinal após perder metade dos funcionários. Já a programação cultural de Minas Gerais em janeiro está muito afetada. O tradicional Cine Humberto Mauro, por exemplo, teve sua programação cancelada por falta de funcionários.
A Biblioteca Estadual, por sua vez, está apenas recebendo livros, mas não emprestando, por falta de condições, visto que teve 75% dos funcionários exonerados. Vários museus também tiveram suas programações no mês afetadas.
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