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Mais de R$ 17 bilhões estão sendo injetados na economia de Minas Gerais em decorrência do pagamento total do 13º salário para cerca de 9 milhões de trabalhadores. A estimativa, realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG), corresponde a 2,99% do Produto Interno Bruto (PIB) mineiro e promete trazer um alívio para o bolso dos mineiros.
Isso porque muitos consumidores estão destinando os recursos do 13° salário para o pagamento de dívidas atrasadas. Neste ano, segundo a Fecomércio-MG, 46,4% dos consumidores pagarão dívidas com o benefício. “Essa escolha é positiva, pois quitar os atrasados é um fator essencial para o restabelecimento do crédito dos inadimplentes que hoje estão fora do mercado”, afirma a economista da Fecomércio MG, Bárbara Guimarães.
Ainda conforme a entidade, outros trabalhadores devem optar por investir ou adquirir produtos com o salário extra. De acordo com o estudo, 15,7% dos entrevistados pretendem aplicar o dinheiro. Já 13,7% das famílias devem destinar do valor do benefício para as compras de fim de ano.
O montante de R$ 17,8 milhões em 13º salário previsto pela Fecomércio é 1,67% superior à estimativa de 2018, quando o esperado para o 13° era de R$ 17,6 bilhões. Em Belo Horizonte, segundo o estudo, os recursos devem movimentar até o final do ano cerca de R$ 4,4 bilhões na economia local.
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