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Papo reto

Escravidão financeira: dinheiro do FGTS dos mineiros vai voltar para os bancos

João Carlos Firpe Penna
joaocarlos@interessedeminas.com.br

Os brasileiros parecem mesmo fadados a viver para alimentar o insaciável apetite do mercado financeiro. Juros, juros simples, juros compostos, juros sobre juros, multas e taxas diversas compõem o cardápio dessa fera voraz que quer sempre tirar mais das pessoas – das famílias e cidadãos.

Não será diferente, agora, com a liberação dos recursos do FGTS. A verdade é que os trabalhadores, inclusive os mineiros, mal terão o gostinho de sentir o cheirinho do seu dinheiro em sua conta bancária ou no bolso.

Dados da Serasa Experien mostram que um terço – 33,33% – dos mineiros que tem dívidas atrasadas, com bancos e/ou outras instituições financeiras, devem até R$ 500,00. Vale dizer: devem exatamente até o valor máximo que será liberado do FGTS este ano. São nada menos do que dois milhões de mineiros.

Como explicam os especialistas em finanças pessoais, o dinheiro do FGTS será utilizado para quitar dívidas atrasadas.

Ou seja: sem que as pessoas percebem com clareza, a sociedade vai vivendo, cada vez mais, uma espécie de escravidão financeira, pois são todos reféns do chamado “mercado” em razão da crise que o governo não consegue resolver.

É uma distorção com a qual as pessoas passam a conviver com naturalidade. Sem sequer uma pequena dose de indignação, todos confirmam, sem pestanejar, que vão mesmo utilizar o dinheirinho extra que entra (como o do FGTS) para pagar dívidas. Ou seja, o dinheiro que está nos bancos (FGTS), vai sair via banco e voltar, imediatamente, para os próprios bancos.

A César o que não é de César!

Interesse de Minas

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