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Quase 23 mil acidentes, com mais de 18 mil feridos e nada menos que 966 mortes. Os números bem que poderiam retratar um país em guerra civil, mas representam única e exclusivamente o que aconteceu na BR-381 entre janeiro de 2014 e junho de 2018, segundo levantamentos da Polícia Rodoviária Federal (PRF-MG).
Não por acaso, a estrada foi apelidada de “Rodovia da Morte” e, desde então, vem fazendo jus ao título. Apenas no trecho entre Belo Horizonte e João Monlevade, nos seis primeiros meses do ano passado, foram registradas 323 ocorrências com 25 óbitos.
Estagnada e com um orçamento para 2019 aquém do necessário – apenas R$ 169 milhões aprovados pela União –, a tão aguardada duplicação da estrada parece estar cada vez mais próxima de cair nas mãos da iniciativa privada.
Na última semana, o governador Romeu Zema se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro, e a privatização foi um dos assuntos tratados. Em encontro com o vice-governador Paulo Brant, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, afirmou que pretende apresentar projeto de concessão nos próximos dias.
Se, por um lado, a alternativa pode ser a única saída para que as melhorias sejam concluídas, por outro, o preço do pedágio pode acabar pesando no bolso do motorista que trafega pela via.
A avaliação é do consultor em transportes e trânsito Osias Baptista Neto. Ele afirma que, desde 1995, a duplicação da Rodovia da Morte é motivo de discussões, mas, por falta de planejamento a obra nunca foi colocada como prioridade.
“Se o custo total da duplicação ficar nas mãos da iniciativa privada, quem vai pagar caro são os motoristas […]. Se o governo fizer a obra básica e deixar para as empresas apenas a manutenção e a operação, o preço cai. Não é uma decisão simples”
Osias Baptista Neto
“Se o custo total da duplicação ficar nas mãos da iniciativa privada, quem vai pagar caro são os motoristas que passam pela rodovia”, explica. “Mas se o governo fizer a obra básica e deixar para as empresas apenas a manutenção e a operação, o preço cai. Não é uma decisão simples”, pondera o especialista.
Para o professor do curso de Engenharia de Transporte e Trânsito da Fumec, Márcio Aguiar, o futuro da BR-381 depende essencialmente da concessão da rodovia. Ele acredita que a privatização já deveria ter sido feita há quatro anos, quando os trabalhos no trecho entre BH e João Monlevade começaram.
“O custo do pedágio traz o benefício do conforto, da confiabilidade e, principalmente, da redução de acidentes”, afirma. “É uma equação simples de se resolver e, talvez, a única saída atualmente”, opina o professor.
“O custo do transporte para as empresas é altíssimo. Estamos perdendo muito ao não promover essas melhorias”
Márcio Aguiar
Aguiar ressalta, ainda, que além dos motoristas que se deslocam em veículos de passeios pela BR-381, a indústria também ganharia muito com uma rodovia segura e funcional. “O custo do transporte para as empresas é altíssimo. Estamos perdendo muito ao não promover essas melhorias”, conclui.
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