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“O novo governo assume com consciência do que precisa ser feito para Minas Gerais voltar a crescer e para que os trabalhadores recuperem os empregos perdidos. A Fiemg acredita que é tempo de avançar – afinal, nenhuma crise é maior que os mineiros”, garante o presidente da entidade, Flávio Roscoe. Para ele, o cenário é de otimismo, mas Zema precisa realizar reformas.
Roscoe ressalta que a retomada do crescimento econômico do estado é essencial e precisa ser sustentada por dois pontos principais: a melhoria do ambiente de negócios e a modernização da legislação ambiental. “É imprescindível que haja um melhor ambiente de negócios, que traga mais estímulo para investimentos. E o equacionamento de questões relativas ao meio ambiente é fundamental para assegurar a Minas Gerais isonomia na disputa com outros estados por investimentos no setor produtivo”, afirma. E acrescenta: “Hoje, a legislação ambiental brasileira se preocupa mais em punir do que em estimular boas práticas. Leis se sobrepõem, regras mudam a cada instante, gerando custos e insegurança jurídica”.
O presidente da FIEMG também aponta a questão tributária como fator de desestímulo aos empresários interessados em implantar novos projetos produtivos: “Empreendedores que se animem a começar um novo negócio terão que encarar mais de 90 tipos de impostos que geram enormes custos burocráticos e acabam por afugentar investidores e reduzir a competitividade das empresas. E com isso emperram e paralisam a atividade econômica”, adverte Roscoe.
Otimismo. Essa é palavra que define a expectativa das entidades para a economia mineira em 2019. Mesmo com a grave situação da economia, a precária situação fiscal e o rombo econômico em Minas Gerais, o Sistema FIEMG (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) acredita que o estado pode ter um crescimento acima da média nacional e que o PIB mineiro deve avançar 3,3%, enquanto o nacional deve ter taxa de crescimento de 2,53% neste ano.
É o que aponta um documento produzido pela economista-chefe do Sistema FIEMG, Daniela Britto. Os números chamam atenção. Afinal, em 2018, o PIB mineiro teve crescimento de apenas 1%, enquanto o nacional avançou 1,30%.
2018 | 2019 | |
PIB mineiro | +1% | +3,3% |
PIB nacional | 1,30% | 2,53% |
Produção industrial mineira | -1,25% | +5,1% |
Produção industrial nacional | +1,99% | 3,02% |
O cenário também é de otimismo na produção industrial, onde a economista prevê crescimento de 5,1% em 2019, após queda de 1,25% em 2018. A previsão de crescimento em Minas neste caso também é maior em relação à média nacional, onde a previsão é de 3,02%. No ano passado, a produção industrial teve crescimento de 1,99% no país.
O mesmo é visto em relação à produção física na indústria de transformação (previsão de crescimento de 3,9% em 2019 após queda de 0,95% no último ano), produção física na indústria extrativa (previsão de 9,5% em 2019 após queda de 2,57% em 2018) e a massa real de renda (previsão de crescimento de 3,9% depois de crescimento de 3,6% em 2018).
As perspectivas são otimistas e apontam uma melhora da economia mineira porque a economista-chefe do Sistema FIEMG acredita em facilitação e melhora nas condições de crédito, melhora da renda real, dos níveis de confiança, aumento dos investimentos e melhora do mercado de trabalho. Ela também crê em uma queda na taxa de desemprego no país para um intervalo entre 10% e 11%.
Isso porque Daniela aponta uma manutenção da política monetária estimulativa, com a Selic a 6,5% a.a. e também a retomada do investimento agregado. A economista-chefe do Sistema FIEMG vê consistência nos dados com o crescimento já citado do PIB brasileiro da ordem de 2,53% e as projeções em alta, mas alerta que as projeções serão confirmadas mediante a aprovação de reformas como a da Previdência.
O otimismo é tanto que a expectativa é de crescimento em todos os setores em Minas Gerais: Automotivo (3,5%), Alimentos (4%), Máquinas e Equipamentos (6,2%), Construção Civil (3,2%), Indústria Extrativa (7,8%) e Metalurgia e Siderurgia (2,8%).
Ainda de acordo com Roscoe, para que as projeções de crescimento de Minas para 2019 se concretizem, é preciso fazer reformas estruturais que vêm sendo postergadas há muitos anos, o que contribui para o agravamento da crise econômica e financeira. Ele afirma: “A expectativa de alta para as economias brasileira e mineira, em 2019, tem como pressuposto fundamental a realização de uma série de grandes reformas nos campos tributário, das relações trabalhistas e da previdência social”.
A reforma mais importante e urgente, diz o presidente da FIEMG, é a da Previdência: “Hoje, quando o dia terminar, o Brasil terá perdido mais de 63 milhões de reais por ainda não ter feito a reforma da Previdência. Anualizado, esse prejuízo diário alcançará, ao final de 2019, 22,8 bilhões de reais. Nenhuma nação suporta isso. Minas e o Brasil precisam recuperar o tempo perdido e a capacidade de investir. Não dá mais para esperar o amanhã”, adverte o presidente da Fiemg.
Nenhuma crise é maior que os mineirosHoje, quando o dia terminar, o Brasil terá perdido mais 63 milhões de reais por não fazer a Reforma da Previdência. Ao final de 2019, serão 22,8 bilhões de reais. Hoje, 67% dos desempregados brasileiros têm entre 18 e 39 anos. Nove milhões de jovens que estão perdendo seus anos mais produtivos por falta de oportunidades. Hoje, um empreendedor que, contrariando o bom senso, decida começar um negócio vai ter que lidar com mais de 90 impostos que vão gerar enormes custos burocráticos e emperrar a competitividade da sua empresa. Hoje, a legislação ambiental brasileira se preocupa mais em punir infrações que em estimular boas práticas. Leis se sobrepõem, regras mudam, e esse cenário cria tamanha insegurança jurídica que afugenta investimentos e impede o crescimento sustentável. Hoje, Minas e o Brasil precisam recuperar o tempo perdido e a capacidade de investir. Não dá mais para esperar amanhã, o próximo trimestre ou o próximo ano. Hoje, toma posse um novo governo em Minas. Um governo com o compromisso de fazer as mudanças que não podem mais ser adiadas e que vão acabar com os desperdícios e entraves que colocaram Minas na maior crise financeira da sua história. Hoje é dia de trabalho. Para o novo governo. Para as indústrias, que empregam mais de 1 milhão de pessoas em Minas e precisam de liberdade para fazer muito mais. Para os mineiros, que votaram por mudanças e agora precisam fazer sua parte para transformá-las em realidade. Hoje é dia de trabalho. E essa é a melhor forma de começar um novo tempo. |
Já no varejo, o cenário também é de otimismo. Segundo o economista da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, e o professor de Comércio Exterior e Negócios Internacionais da GS Educacional, Henrique Mascarenhas, o varejo terá um desempenho favorável em 2019, com previsão de crescimento entre 4% e 5%, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Por outro lado, Almeida e Mascarenhas apontam que os investidores ainda estão inseguros, e o mercado financeiro muito volátil por conta das incertezas sobre o futuro do Brasil.
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